[Review] Wonder Boy Asha in Monster World

Os últimos anos têm sido generosos com os fãs de longa data da SEGA, com o retorno de franquias aclamadas como ToeJam & Earl, Streets of Rage, Alex Kidd e Wonder Boy, que recebeu diversas novas incursões, através de remakes do primeiro jogo e de Wonder Boy: The Dragon’s Trap, e de uma aventura inédita com Monster Boy and the Cursed Kingdom. Agora chegou a vez de sermos agraciados com o remake de Wonder Boy IV, lançado originalmente em 1994 para Mega Drive somente no Japão.

Wonder Boy IV para Mega Drive, exclusivo do mercado Japonês (até agora)

O game, assim como o original, mudo um pouco à ambientação vista nos demais títulos da franquia, abrindo espaço para cenários totalmente inspirados na cultura árabe, com elementos claramente inspirados nos contos das Mil e Uma Noites.

Na história, Asha vive em uma pequena aldeia com sua família, até embarcar em uma grande aventura para salvar espíritos elementais que foram aprisionados por um se maligno que pretende dominar a humanidade. A protagonista vai então para a cidade de Rapadagna, onde encontra a simpática criatura Pepelogoo que acaba por ser tornar parceiro de aventura.

Rapadagna serve como hub world para toda aventura, dando acesso aos níveis de aventura. A cidade sofre variações no ambiente e nos NPCs conforme a aventura progride, e lá Asha poderá obter itens para ficar mais forte para as próximas etapas, como espadas, escudos e amuletos que ampliam a quantidade de saúde.

Pepelogoo por sua vez, acaba se tornando elemento ligado diretamente à gameplay do título, pois agrega uma gama de novos movimentos à Asha, como flutuar temporariamente e pulo duplo, além de estar ligado diretamente à resolução de puzzles.

O remake mostra um trabalho extremamente fiel ao original

Ao longo da campanha o jogador terá como objetivos secundários a coleta de pequenas joias que aumentam gradativamente a saúde complementar, além de dinheiro que permite à aquisição de novos itens entre o desenrolar da aventura, onde obter tudo se torna aquele já conhecido elemento favorável ao fator replay, uma vez que o game em si é relativamente curto, durando cerca de cinco horas.

Se o game original já era espetacular no design das dungeons e com belos chefes (apesar de mecânicas simples), o remake brilha sem igual através dos belos gráficos, trilha sonora refinada e trabalho de vozes que garante ainda mais simpatia aos personagens.

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de apreciar o game no Mega Drive, com certeza recomendo que embarquem com Asha e Pepelogoo nessa simpática e nostálgica aventura, que brilha em todos os aspectos como um belo remake, além de porta de entrada para um mundo de aventuras até então exclusivo dos gamers japoneses. Ah…e vale citar que a aventura original está integralmente disponível na versão física do game, ou seja, aventura em dobro!

A versão física acompanha o game original lançado em 1994!

Além da versão física Standard, o jogo conta com três edições vendidas exclusivamente no site da Strictly Limited Games (disponível aqui), com destaque para a famigerada edição Mega Collectors, que conta com diversos itens, como figures dos protagonistas, artbook e replica da embalagem do game original, conteúdo para enlouquecer qualquer fã da franquia.  

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